SURGE DE UN ESTUDIO PSICOLÓGICO RECIENTE
Gonçalo Barradas vai apresentar este estudo, que é o primeiro no âmbito da psicologia a explorar os mecanismos psicológicos subjacentes às emoções evocados pelo Fado, no decorrer da IV Conferência Internacional sobre Música e Emoções, em Genebra, na Suíça.
Os resultados preliminares do estudo apontam para o facto de que ouvir Fado, nos ambientes e modos em que hoje é interpretado, contribui para o bem-estar subjetivo dos seus ouvintes, como adiantou à Lusa Gonçalo Barradas, doutorando na Universidade de Uppsala, na Suécia.
Este é o primeiro estudo no âmbito da psicologia que explora os mecanismos psicológicos subjacentes às emoções evocados pelo Fado, nomeadamente a nostalgia e a tristeza, enfatizou.
Os resultados sugerem que o Fado induz principalmente nostalgia e tristeza. Outras emoções, como a alegria, são sentidas/evocadas com menor frequência. As emoções referidas são mediadas principalmente por memórias episódicas, contágio emocional e julgamento estético, explicou à Lusa.
Segundo o investigador, a nostalgia reforça o bem-estar subjetivo dos ouvintes no sentido em que fortalece o sentido de comunidade e permite a reflexão em aspetos pessoais do passado, enquanto a tristeza é regulada principalmente por experiências catárticas, como o ato de chorar e consequente bem-estar.
A nostalgia foi também associada com as memórias negativas dos ouvintes, que são importantes para o crescimento pessoal, e uma forma de evitar os erros do passado, enquanto a tristeza se associou aos aspetos melódicos do Fado, contribuindo principalmente para que o ouvinte encontre rapidamente uma emoção que condiz com o seu estado de humor, regulando assim o seu bem-estar.
Por outro lado, adiantou o investigador, o julgamento estético das características do Fado no seu contexto natural, está associado à mensagem transmitida, à expressividade do/a fadista e dos músicos, à sua destreza/habilidade e à proximidade estabelecida.
Para realizar esta investigação, Gonçalo Barradas esteve dois meses em Portugal, onde registou 34 entrevistas a ouvintes de fado. Analisou o seu conteúdo, tendo sido este codificado em categorias.
Gonçalo Barradas vai apresentar este estudo, que é o primeiro no âmbito da psicologia a explorar os mecanismos psicológicos subjacentes às emoções evocados pelo Fado, no decorrer da IV Conferência Internacional sobre Música e Emoções, em Genebra, na Suíça.
Os resultados preliminares do estudo apontam para o facto de que ouvir Fado, nos ambientes e modos em que hoje é interpretado, contribui para o bem-estar subjetivo dos seus ouvintes, como adiantou à Lusa Gonçalo Barradas, doutorando na Universidade de Uppsala, na Suécia.
Este é o primeiro estudo no âmbito da psicologia que explora os mecanismos psicológicos subjacentes às emoções evocados pelo Fado, nomeadamente a nostalgia e a tristeza, enfatizou.
Os resultados sugerem que o Fado induz principalmente nostalgia e tristeza. Outras emoções, como a alegria, são sentidas/evocadas com menor frequência. As emoções referidas são mediadas principalmente por memórias episódicas, contágio emocional e julgamento estético, explicou à Lusa.
Segundo o investigador, a nostalgia reforça o bem-estar subjetivo dos ouvintes no sentido em que fortalece o sentido de comunidade e permite a reflexão em aspetos pessoais do passado, enquanto a tristeza é regulada principalmente por experiências catárticas, como o ato de chorar e consequente bem-estar.
A nostalgia foi também associada com as memórias negativas dos ouvintes, que são importantes para o crescimento pessoal, e uma forma de evitar os erros do passado, enquanto a tristeza se associou aos aspetos melódicos do Fado, contribuindo principalmente para que o ouvinte encontre rapidamente uma emoção que condiz com o seu estado de humor, regulando assim o seu bem-estar.
Por outro lado, adiantou o investigador, o julgamento estético das características do Fado no seu contexto natural, está associado à mensagem transmitida, à expressividade do/a fadista e dos músicos, à sua destreza/habilidade e à proximidade estabelecida.
Para realizar esta investigação, Gonçalo Barradas esteve dois meses em Portugal, onde registou 34 entrevistas a ouvintes de fado. Analisou o seu conteúdo, tendo sido este codificado em categorias.
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