miércoles, 1 de agosto de 2012

LA HISTORIA DE "BARCO NEGRO"

UN POCO DE HISTORIA DE UNO DE LOS FADOS MÁS TRADICIONALES

El fado "Barco negro" es una poesía de David Mourão-Ferreira, escritor y poeta portugués nacido en Lisboa, director de los periódicos A capital y de la revista Coloquio de letras. En 1950 cofundó Távola redonda, siendo secretario general de la Sociedad Portuguesa de Autores durante una década (1963-73).


Escribió entre otras cosas:
  • Obra Poética, 1948-1988 (1988)
  • Os Ramos e os Remos (1985)
  • Sonetos do Cativo (1974)
  • Matura Idade (1973)
  • Cancioneiro de Natal (1971)
  • A Arte de Amar (1967)
  • Do Tempo ao Coração (1966)
  • Infinito Pessoal (1962)
  • Os Quatro Cantos do Tempo (1958)
  • Tempestade de Verão (1954)
  • A Secreta Viagem (1950)
Pero, sin lugar a dudas, de todos los poemas que escribió este gran autor se encuentra "Barco negro", compuesto para Amalia Rodrigues y quien fuera  musicalizado por Caco Velho, compositor y músico brasileño.
Aquí  va algunos links de Barco negro, por Fadeiros y por Sandra Ianone. Aprovechemos las talentosas voces del fado que tenemos en nuestro país:




De manhã, que medo que me achasses feia,
acordei tremendo deitada na areia.
Mas logo os teus olhos disseram que não!
E o sol penetrou no meu coração.

Vi depois numa rocha uma cruz
e o teu barco negro dançava na luz...
Vi teu braço acenando entre as velas já soltas...
Dizem as velhas da praia que não voltas.

São loucas... são loucas!

Eu sei, meu amor, que nem chegaste a partir,
pois tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo.

No vento que lança areia nos vidros,
na água que canta no fogo mortiço,
no calor do leito dos bancos vazios,
dentro do meu peito estás sempre comigo.


Andrea Lopes

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